Can't take my charm
Can't take my humor
Can't take my wealth
'Cause it's just a rumor
Nothing you can take was ever worth keeping
No, nothing you can take was ever worth keeping
Nothing You Can Take From Me (Boot-Stompin' Version) (Rachel Zegler em A cantiga dos pássaros e das serpentes)
A história é sobre Marley, que vai se casar com Florence e que acabou de perder o pai para algum tipo avançado de demência. Marley cortou Sylvie, sua mãe, há muito tempo, tendo até excluído redes sociais e apagado outros traços digitais de si mesma para não ter contato. Mas Sylvie a reencontra e a cerca até que ela concorda em tentar uma vez mais, em um final de semana só para as duas... NA PUTA QUE O PARIU, NUM LUGAR QUE NINGUÉM SABE ONDE É! E ela vai.
Nada suspeito por aqui. Tudo certinho.🙄🙄🙄
São em torno de 100 páginas que eu comi com farofa em 2 horas igual uma louca. É uma novela incrível de terror psicológico, é um Misery encontra Fuja! (o filme da Netflix que eu achei mediano pra ruim).
Ia brincar que era Misery encontra Minha mãe é uma peça, mas essa novela me deixou bastante frustrada (não por falta de qualidade, mas porque eu queria um final diferente) e eu acho que Fuja! ajuda a dar o tom da minha frustração. E eu já brinquei essa semana que eu era o Paulo Gustavo brasileiro pra minha mãe.
Inclusive acho que se essa novela e Fuja! trocassem de final, eu teria ficado.... Não, aí eu ia achar Fuja! merecidamente ruim ao invés de mediano.
A novela é disponível pra quem tem Kindle Unlimited (não tenho certeza se também é disponível pra quem tem o Kindle pelo Amazon Prime, mas vale olhar. Segue o link!
Eu li muito nas últimas semanas: Comecei e terminei O conto da Aia (ATWOOD, Margaret) e O diabo apaixonado (CAZOTTE, Jacques). Estou na minha releitura lenta de A ilha do Dr. Moreau (WELLS, H.G.), e na metade de A cantiga de pássaros e serpentes (COLLINS, Suzanne), bem em tempo pra pegar o livro de Jogos vorazes sobre o Haymitch (chama Amanhecer na colheita, eu acho. Tá em pré-venda agora, mas eu tô sem dindim). Talvez eu releia todos os livros depois desse.
Esqueci como Jogos Vorazes era bom. Eu odiei o final da saga, então fiquei de mal da história por bastante tempo. Ainda acho algumas coisas do final conversa pra boi dormir e ainda tem dias que eu preferia que o livro fosse só o primeiro e ponto, mas a Suzanne Collins é uma escritora muito boa e sabe como tecer uma história sobre um protagonista complexo.
Snow foi um antagonista de milhões, do tipo que é difícil encontrar até na literatura "adulta". Muito YA dava na cara de livro "pra gente grande", acho que Jogos vorazes até mais que os outros. E o jovem Snow é um personagem mesquinho, porém tão, mas tão fascinante. Ele é como os ogros e as cebolas: ele tem camadas - e uma delas é: ele é baixo. Ele vai, aos poucos, tendo cada vez menos pudor em ser baixo.
E ainda que a história te explique os motivos, ela faz questão de também dizer: mas eu não justifico as ações dele. E isso é que é história, mano.
O Conto da Aia eu achei um desbunde, porém, absolutamente diferente das minhas expectativas. Eu esperava uma narrativa que explorasse (pejorativamente) a dor feminina, como a série, e eu encontrei uma reflexão sobre a dor feminina em meio a um mundo sem ordem, sem consolo. Achei incrível mas não é um livro sobre o qual eu queira falar porque ele é bastante difícil de engolir, bastante doloroso, ainda que não faça do sofrimento um espetáculo - e com muito mérito pra Margaret Atwood!
Sobre O diabo apaixonado, parafraseando o livro: Ai, meu Belzebu, meu querido, eu te adoro... HAHAHAHAHAHAHA
Pior que eu fiquei meio cabreira do Belzebu aparecer na minha cama HAHAHAHA Eu nem acredito nessas coisas, mas enfim, cada coisa que bota medo na gente, né?
Falar em medo, eu li Pedacinhos (KAGO, Shintaro. Ed. Darkside) e achei péssimo, eu queria fazer o livro em pedacinhos. Esperava um Junji Ito e ganhei um... sei lá o quê. Vou passar longe desse cara porque definitivamente não é pra mim.
Se cuide até lá.