O Kakumei é meu porto seguro no meio do mar revolto da internet desde 2006. Como toda navegante, eu sempre volto pro Kakumei e pro mar de nadas da internet. Bem-vinde ♥
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Cabeça de vento
Tenie. CDF e nerd, muito cansada. Graduada em MKT e mestre em EC, tech em IT. Gosto de gatos e livros (e HQs), de sorvete e milkshake, coisas fofas e coisas assustadoras, playlists estilo Alpha FM. Sempre amei blogar pelo prazer de fazer um post, escolher os gifs, comentar nos bloguinhos amigos, e ficar de boas nesse semi-anonimato.
Photoshop: Edição
Imgur: Hospedagem
Gifs flutuantes: Olhar 43
Nothing you can take from me was ever worth keeping
written by Tenie at
quinta-feira, 13 de março de 2025
Can't take my charm Can't take my humor Can't take my wealth 'Cause it's just a rumor Nothing you can take was ever worth keeping No, nothing you can take was ever worth keeping
Nothing You Can Take From Me (Boot-Stompin' Version) (Rachel Zegler em A cantiga dos pássaros e das serpentes)
Eu estou tentando aprender Java e não estou nada feliz. É a eterna insatisfação da Tenie: eu até sei essa coisa, mas eu me odeio por não saber melhor ou mais cedo ou mais rápido que X pessoa/outras pessoas. Essa palhaçadinha não vai acabar nunca e é frustrante em tantos níveis. Em outras novidades: arrumei um estágio.😃
Foi muito repentino, pra mim, e foi o que eu menos esperava que desse bom. Eu estava esperando dar tudo certo antes de contar, eu começo na segunda agora. 😃 Sim, estou animada. Sim, estou grata. Não, eu ainda não acredito.... E sim, eu adoraria que minha família parasse de me dizer que segunda eu preciso ir trabalhar feliz e com gratidão.............. 🫠 Me faz me sentir como se as pessoas que já me chutaram porque "você nunca está feliz/você só chora" estivessem certas. Acho que elas estão certas. E erradas. Eu acho que eu realmente não foco na parte positiva das coisas, porque eu aprendi um tipo bastante tóxico e punitivo de positividade na minha vida e rejeitar a positividade é um jeito de rejeitar o ambiente onde eu cresci, especialmente rejeitar a minha mãe, eu acho. Então eu prefiro estar preparada pro pior, mesmo que seja irrealista e totalmente improvável - até impossível. Claro que eu levei isso longe demais, agora eu preciso recalibrar meus níveis de pessimismo porque eu estou muito longe de ser realista. Também não quero pensar nas pessoas que disseram essas coisas ou nas coisas que podem dar errado no trabalho novo ou no Java que eu não sei tão bem quanto a Hermione Granger da turma de programação. Estou levemente amarga, desculpa.😒 Esses dias eu li o incrível This is where we talk things out (MARCEAU, Caitlin. 2022), que é uma novela de horror e suspense sobre a relação conturbada de uma mãe abusiva e a filha de quem ela quer se reaproximar. EU NÃO SOU SENSÍVEL A ESSE TÓPICO, OKAY??????????
A história é sobre Marley, que vai se casar com Florence e que acabou de perder o pai para algum tipo avançado de demência. Marley cortou Sylvie, sua mãe, há muito tempo, tendo até excluído redes sociais e apagado outros traços digitais de si mesma para não ter contato. Mas Sylvie a reencontra e a cerca até que ela concorda em tentar uma vez mais, em um final de semana só para as duas... NA PUTA QUE O PARIU, NUM LUGAR QUE NINGUÉM SABE ONDE É! E ela vai.
Nada suspeito por aqui. Tudo certinho.🙄🙄🙄 São em torno de 100 páginas que eu comi com farofa em 2 horas igual uma louca. É uma novela incrível de terror psicológico, é um Misery encontra Fuja! (o filme da Netflix que eu achei mediano pra ruim). Ia brincar que era Misery encontra Minha mãe é uma peça, mas essa novela me deixou bastante frustrada (não por falta de qualidade, mas porque eu queria um final diferente) e eu acho que Fuja! ajuda a dar o tom da minha frustração. E eu já brinquei essa semana que eu era o Paulo Gustavo brasileiro pra minha mãe. Inclusive acho que se essa novela e Fuja! trocassem de final, eu teria ficado.... Não, aí eu ia achar Fuja! merecidamente ruim ao invés de mediano.
Sylvie faz Annie Wilkes parecer brincadeira de criança, mano... Ela me assusta em todos os níveis possíveis, ela me mortifica... Mano, a Sylvie é a vilã que eu nunca queria ter que enfrentar. Eu peguei a recomendação do vídeo abaixo, sobre livros que você deve ler se gostou de certo filme (no caso, se você gostou do filme Misery, que eu amo, você vai gostar desse livro. Posso confirmar!). Então definitivamente não é coincidência o paralelo com Misery. Peguei outras sugestões do vídeo também, mas não lembro de cabeça.
A novela é disponível pra quem tem Kindle Unlimited (não tenho certeza se também é disponível pra quem tem o Kindle pelo Amazon Prime, mas vale olhar. Segue o link! Eu li muito nas últimas semanas: Comecei e terminei O conto da Aia (ATWOOD, Margaret) e O diabo apaixonado (CAZOTTE, Jacques). Estou na minha releitura lenta de A ilha do Dr. Moreau (WELLS, H.G.), e na metade de A cantiga de pássaros e serpentes (COLLINS, Suzanne), bem em tempo pra pegar o livro de Jogos vorazes sobre o Haymitch (chama Amanhecer na colheita, eu acho. Tá em pré-venda agora, mas eu tô sem dindim). Talvez eu releia todos os livros depois desse.
Esqueci como Jogos Vorazes era bom. Eu odiei o final da saga, então fiquei de mal da história por bastante tempo. Ainda acho algumas coisas do final conversa pra boi dormir e ainda tem dias que eu preferia que o livro fosse só o primeiro e ponto, mas a Suzanne Collins é uma escritora muito boa e sabe como tecer uma história sobre um protagonista complexo. Snow foi um antagonista de milhões, do tipo que é difícil encontrar até na literatura "adulta". Muito YA dava na cara de livro "pra gente grande", acho que Jogos vorazes até mais que os outros. E o jovem Snow é um personagem mesquinho, porém tão, mas tão fascinante. Ele é como os ogros e as cebolas: ele tem camadas - e uma delas é: ele é baixo. Ele vai, aos poucos, tendo cada vez menos pudor em ser baixo. E ainda que a história te explique os motivos, ela faz questão de também dizer: mas eu não justifico as ações dele. E isso é que é história, mano.
O Conto da Aia eu achei um desbunde, porém, absolutamente diferente das minhas expectativas. Eu esperava uma narrativa que explorasse (pejorativamente) a dor feminina, como a série, e eu encontrei uma reflexão sobre a dor feminina em meio a um mundo sem ordem, sem consolo. Achei incrível mas não é um livro sobre o qual eu queira falar porque ele é bastante difícil de engolir, bastante doloroso, ainda que não faça do sofrimento um espetáculo - e com muito mérito pra Margaret Atwood! Sobre O diabo apaixonado, parafraseando o livro: Ai, meu Belzebu, meu querido, eu te adoro... HAHAHAHAHAHAHA Pior que eu fiquei meio cabreira do Belzebu aparecer na minha cama HAHAHAHA Eu nem acredito nessas coisas, mas enfim, cada coisa que bota medo na gente, né? Falar em medo, eu li Pedacinhos (KAGO, Shintaro. Ed. Darkside) e achei péssimo, eu queria fazer o livro em pedacinhos. Esperava um Junji Ito e ganhei um... sei lá o quê. Vou passar longe desse cara porque definitivamente não é pra mim.
Eu tive semanas corridas porém muito boas, o que me deixa em dúvida sobre o que mais falar. Não estou acostumada a falar de quando as coisas estão bem, porque não me sinto merecedora de tudo estar bem, eu acho. E ao mesmo tempo, eu não gosto quando falo das coisas ruins, porque eu ficou tomada pelos sentimentos e pela situação e, bom, e aí eu ouço que eu só choro, que eu só penso no pior, que eu só reclamo, que eu sou só a vítima.... Viu? Eu não tive nem o que dizer sobre as coisas boas. Eu queria não me ressentir de coisas que gente irrelevante me disse há 6 meses ou há 1 ano ou há 15 anos... Eu queria realmente ter um nível de autoconfiança em que eu assumisse que eu que tô certa e é isso aí. Não é a pessoa que eu queria ser, porque eu quero ser justa e aberta. E não é justo não ouvir o que os outros dizem, mas ao mesmo tempo eu me pergunto se vale a pena ouvir e dar replay no que os outros disseram quando isso nunca me trouxe nada de bom... Não é a pessoa que eu queria ser, mas acho que é a pessoa que me faria sofrer menos. Eu divago. Vejamos o que nos aguarda agora, eu estou pronta pro futuro.
I can't live forever with my head and my heart in the clouds
written by Tenie at
domingo, 2 de fevereiro de 2025
I am talking in my sleep
Hiding inside my dreams
Fighting inside my head
Scaring myself to death
We live in a wonderland
Like blood isn't on our hands
When will it be enough?
When will I say I knew we had to get away?
Knew we had to get away
Knew we had to get away
From the storm
Wonderland - CHVRCHES
Essa música me deu ideia pro layout atual. Bom, a música me deu ideia pra um layout, mas eu não sabia bem como 😅 Foi outro parto chegar neste layout. Obviamente eu me identifico com várias músicas do CHVRCHES, especialmente as de Screen Violence, mas pra variar foi Love is Dead que me deu alguma coisa. Poderia usar vários quotes dessa música pra várias coisas. Qualquer dia, preciso postar sobre o CHVRCHES, eu me apaixonei pela banda na pandemia e até fui vê-los abrir pro Coldplay em 2022 (ou foi 2023?). Eu sempre fui acusada de estar no mundo da lua, desde pequenininha. Até me colocaram pra dançar a música que falava eu vivo sempre no mundo da lua, lá na pré-escola, mais de 20 anos atrás. 😒 Então acho que deve ser verdade. Minha cabeça sempre foi um lugar horrível mas mais agradável que fora dela, com meus personagens e minhas histórias, música e aventura... Como eu não iria querer? Mas, ao mesmo tempo, minha cabeça é como uma casa assombrada: ela é feita de passado. Passado não é algo que eu encaixoto e guardo; é o lugar onde eu vivo. É cada parede, tijolo, taco e viga de quem eu sou, no pior sentido possível. Agora estou aqui usando o blog para não fritar em cima de uma dinâmica que vou ter, dos exames que vou fazer, da faculdade que vai voltar. Outro problema: quando não estou cercada dos meus fantasmas, estou fritando com possibilidades impossivelmente fatalistas de futuro. Nunca aqui, sempre pra trás ou pra frente, nunca aqui. Me pergunto onde foram os personagens que me consolavam, a imaginação que me fortalecia... Eu não sei. É como se essa parte tão legal da minha cabeça ter sido comida por cupins futurísticos e passado mofado. e depressão e convivência estendida com pessoas tóxicas e coisas assim
Estar no blog, pensar em coisinhas pra ele, pensar sempre que estou fazendo isso pela mesma vontade de ter um cantinho fofo pra mim, isso me ocupa bastante e é bom. Este post não é pra ser pra baixo. Tenho voltado a escrever e isso tem me feito bem. Tenho lido e isso tem me feito bem. Tenho me aberto pras pessoas que eu amo e me permitido me sentir amada de volta ao invés de me sentir um fardo e isso tem me feito bem - apesar dessa parte ser a mais difícil pra mim. Preciso descobrir um jeito de manter isso sem me crucificar quando outras coisas acontecerem. Preciso descobrir como isso vai me salvar das tempestades quando eu tomar mais um não na entrevista, quando pessoas forem egoístas ou cruéis, quando a sensação de que tudo vai dar errado vier. Talvez eu deva escrever mais. Muito mais.
Talvez isso me traga de volta ao mundo dos vivos. Veremos.
written by Tenie at
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
There's a little bit of loser in us
Just two weirdos who fell in love
I guess were made from the same weird stuff
Being a loser with you doesn't suck
Loser - Julian Moon
Não tô nada pronta pra deixar esse (o de Natal 2024) ir embora, gente.... hahaha
A boa notícia é: a cartinha do Futureme chega só em Fevereiro. Acho que é boa notícia. Eu tenho um e-mail diretamente de 2020 vindo me pegar além do e-mail diretamente do ano passado, as duas em rota de colisão pra começo de 2025.
Mamãe, eu tenho medo do que eu vou ter dito pra mim mesma kkkcrying
Decidi fazer um post leve enquanto penso se mudo o layout porque, como previsto, eu não gostei tanto assim do meu outro layout pra trocar ele já. E eu gostei muito deste layout de Natal pra querer trocar pelo outro. [Edit: Entre o último parágrafo e o próximo, eu mexi e remexi no layout, e acho que agora eu gosto dele. Foram tantas versões de uma coisa só.... Acho.]
Bom, vamos falar de livros, porque tenho muitos e meu objetivo é ter menos quando acabar 2025 do que eu tenho agora.
É HORA DA LIMPA (ou assim esperamos)
Portanto, aqui vão 15 livros para 2025 + 5 ebooks. Prepara que vai ter muito terror, muita fantasia, muita coisa maluca.
15 livros para 2025
I) A ilha das sete luas (SEDGWICK, Marcus. 2015): Para desencantar logo esse livro, não aguento mais ele na minha cabeceira. Eu ainda tenho esperança que vai melhorar, que vai me surpreender. E por isso eu insisto.
II) Velhos demais para morrer (MARIANO, Vinícius Neves. 2021): Eu comecei e parei algumas vezes porque é uma distopia bem cínica, um "dobra a aposta" de Soylent Green (eu achei, pelo menos). Quero desencantar muito porque acho que não vou curtir muito e porque estou na fase dos livros cínicos mesmo.
III) Another (AYATSUJI, Yukito. 2015): Eu vi o anime de Another meio sem fé nele ano passado ou retrasado, mas adorei. Aí li o mangá, li os spin-offs, vi o filme. É uma história que me diverte. Quero pegar firme e ver se o livro me diverte também!
IV) A filha do louco (SHEPHERD, Megan. 2014): Era o livro favorito da minha avó. É uma releitura de A ilha do Dr. Moreau, do H.G. Wells, que eu estou relendo para poder ler tanto este quanto o próximo livro da lista. Faz muito tempo que eu tenho este livro e ainda não desencantei.
V) A filha do Doutor Moreau (MORENO-GARCIA, Silvia. 2023): Pra matar logo o parzinho do Dr. Moreau, e porque todo mundo fala bem da Silvia Moreno-Garcia (super curiosa pra algum dia ler Gótico Mexicano).
VI) Saboroso Cadáver (BAZTERRICA, Agustina. 2022): Todo mundo fala horrores desse livro e eu quero muito ver se é real o quanto esse livro é perturbador.
VII) O silêncio da casa fria (PURCELL, Laura. 2020): Outro que eu ouvi falar horrores de bom desse livro, aí estou toda animada pra checar a veracidade dos comentários.
VIII) A Menina Que Tinha Dons (CAREY, M.R. 2014): Ele está comigo há um tempão e eu também ainda não desencantei ele, apesar de ter amigues que super gostaram e recomendam. Não vi o filme, não sei sobre o que é, só que talvez seja de zumbis? Talvez?
IX) Carmilla (LE FANU, Sheridan. 2018): Eu lembro de ter gostado da websérie que tinha desse livro, eu vi umas 3 temporadas. Eu decidi adicionar à lista porque 1) é curtinho e 2) um vídeo que eu vi recomendava ler antes de ler Drácula. Como é bem menor que Drácula, vale aceitar a ideia!
X) Orgulho e Preconceito (AUSTEN, Jane. 2012): Eu tenho essa edição há TAAAAAAANTO tempo e eu quero ler Jane Austen há tanto tempo também. Vamos juntar o útil ao agradável aqui.
XI) Neuromancer (GIBSON, William. 2016): Comecei em 2020, aí parei. Agora ele fica na minha cabeceira esperando eu tomar coragem. Bom... Eu vou, tá! Eventualmente.
XII) O silêncio dos inocentes (HARRIS, Thomas. 2008): Outro que eu comecei antes da pandemia/perto da pandemia e que nunca mais peguei. Ele é bem arrastado e eu não curti tanto quanto Dragão Vermelho, até agora. MAS HORA DE TENTAR!Eventualmente. Até porque eu quero ver o filme, eu nunca vi. Sim, eu tô com nóia de não ver o filme sem ler o livro.
XIII) A hora das bruxas I (RICE, Anne. 2009): Eu comi a série de Entrevista com o vampiro, é uma das melhores coisas que já aconteceu pra franquia e pras histórias de vampiro nos últimos anos. Aí retomei meu projeto de terminar os livros que tenho da série, o que significa passar pelas Bruxas de Mayfair antes de chegar nos próximos livros de Crônicas Vampirescas. Veremos.
XIV) Uma Questão de Química (GARMUS, Bonnie. 2022): Eu peguei esse porque eu amei a capa e a vibe retrô. Não sei muito de nada, não quero ver a série, só quero ver qual é.
XV) Sol e Tormenta (BARDUGO, Leigh. 2021): Eu li o primeiro livro e achei bem decente, mas eu tenho o box, portanto me cabe seguir adiante e ler o segundo livro, pra ver se eu ainda acho que vale a leitura do terceiro. E porque eu quero ler Six of crows que todo mundo gosta e fala bem.... Mas precisamos passar por alguns desafios primeiro, aparentemente.
5 ebooks para 2025
Drácula (STOKER, Bram): Porque claro. Este ano eu desencantarei Conde Drácula sim!
Salems' Lot (KING, Stephen): Pra ver os filmes e manter as vibes vampirescas.
A cantiga dos pássaros e das serpentes (COLLINS, Suzanne. 2023): Eu não ia ler mais nada de Jogos Vorazes, mas eu estou com novas visões da saga e, bom, muitas coisas interessantes foram ditas sobre este prequel. E o prequel do Haymitch vai sair, então eu quero estar ligada na galera.
Depraved (SMITH, Bryan): Coisas horríveis foram ditas sobre este livro. Eu quero ver se ele é tão hardcore assim.
Penpal (AUERBACH, Dathan): Muito se falou que é um livro assustador e eu estou mais do que a fim de conferir!
E tem um livro que eu quero pegar emprestado do meu namorado, que é o Histórias de Robôs I (Asimov, 2005). Mas veremos quanto eu consigo cumprir essas resoluções literárias. Pra outro dia eu falo das resoluções HQzísticas que eu tenho... Outra hora! Por agora, ficamos com essas mil páginas de tudo e mais um pouco. Próximo post provavelmente troco o layout e veremos. Até lá, se cuidem e obrigada pela acolhida!❤️❤️❤️
written by Tenie at
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
Today I coo, today I caw
I have a pistol party and I kill them all
I think I might be scared
Of the man and the men with their hands inside
And the women, oh, the women all they do is cry
And I, I, well, I lose my mind
I lose my mind
I lose my mind
I lose my mind
Little pistol - Mother Mother
Feliz 2025, internet!
Espero que seja um ano menos estressante que 2024. Eu estou realmente esgotada a ponto de não ver motivos pra sobrevivência da Humanidade - e não de um jeito comicamente niilista. Que porra que foi 2024?!
Eu nem sei dizer: deu tudo certo com a faculdade e a minha psico falou pra eu passar dezembro sem fazer nada de faculdade, trampo, etc. E assim eu fiz.
Vi três ou quatro temporadas de AHS (Roanoke foi muito, muito boa. Acho que gosto mais até do que Asylum, mas é um páreo duro), li A queda da casa morta (KINGFISHER, T. Darkside Books) e Sociedade de Preservação dos Kaiju (SCALZI, J. Aleph), que tá disponível pra quem tem Kindle Unlimited, saí e joguei e tirei cochilos em horas esquisitas e brinquei com meus gatos e enfeitei a varanda pro Natal.
E foi bom.
Mas ainda não consigo não me sentir frustrada de olhar pra mim e não estar onde meus colegas estão, de não estar onde eu acho que uma pessoa da minha idade deveria estar, de não ser o bastante. A minha frustração ainda persiste, mas ela está sob controle, acho.
Não tenho resoluções para 2025. Tenho frustrações para aceitar: meu corpo me provoca desprezo, eu fico pensando em todos os amigos que acharam inconveniente manter contato e me cortaram, eu preciso arrumar um estágio ou não vou conseguir fazer minha transição de carreira, eu queria ser outra pessoa mas infelizmente eu sou eu mesma. It's still you.
Me pergunto o quão normal é se sentir fora de lugar no seu próprio corpo, o quanto isso é a depressão, o quanto não é. Eu me sinto bem incomodada e fora de lugar na maior parte do tempo, como se eu devesse ser outra pessoa, mas eu nunca consigo.
Nunca consigo ser como eu acho que uma mulher deveria. Na minha idade.
Merda, às vezes, parece que eu tenho 14 anos ainda e eu me sinto eternamente desengonçada, eternamente fora do peso, eternamente esquisita nas roupas erradas.
Hoje é um daqueles dias. Provavelmente eu vá ter outro desses dias o dia que o meu e-mail FutureMe chegar... Ele sempre me estraga por uma semana.
Enfim, aqui me perguntando se eu sou só horrível ou se eu só preciso crescer e aceitar que todas as pessoas vão embora. Eu sou egoísta? Talvez eu devesse ser, talvez a minha versão dos fatos devesse ser a versão absoluta - mas não parece algo muito bom, mas talvez eu devesse.
Vou ficando por aqui depois de um monte de divagações que não chegam a lugar nenhum.
Que 2025 seja gentil.
written by Tenie at
terça-feira, 26 de novembro de 2024
It's beginning to look a lot like Christmas
Everywhere you go
There's a tree in the Grand Hotel, one in the park as well
It's the sturdy kind that doesn't mind the snow
It's beginning to look a lot like Christmas - Michel Bublé
Tá tudo mega cheio, todo mundo tá desesperado, o trânsito está maluco um carro vindo com tudo quase pegou o uber que eu tava e ainda mostrou o dedo.
Definitivamente é Natal.
Vim postar enquanto meu humor está um pouco melhor. Eu preciso trabalhar em umas 30 coisas em mim mesma, mas vai ter que ficar tudo pra 2025, porque eu tenho que trabalhar em umas outras 30 coisas que eu tenho que entregar antes que o ano acabe.
Eu gostei do lay, mas sepá ainda mexo em algumas coisas.
Eu fiz DOIS layouts de uma vez, galera. Isso é que é gás!
Espero não ter cansado do outro layout quando passar o tempo de festa e eu for trocar hahah
Bom, se cuidem e fiquem bem!
Kisus
written by Tenie at
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Story of my life
Always doomed to fail
Cheated by a fox
Swallowed by a whale
That's the story of my life, oh, yeah
That's the story of my life
Story of my life - Shrek: the musical
No último post eu andava bastante chateada com tudo e acabei sendo um pouco dramática com o negócio de escrever pra ninguém ler. Desculpas especiais pra Cassiel. Eu fui rude, sinto muito, gente. Ainda não me sinto muito melhor... Eu nem fechei o mês de Outubro e Novembro já tá na metade, com um chute no peito... Caralhas.
Não tô menos dramática, só mais irritada. Fui na viagem familiar mais destruidora de auto estima e vontade de viver e entrei numa crise tão maluca que eu dizia que não queria morrer.
Minha psico sempre diz que eu não quero morrer, eu quero parar de sofrer. Mas eu tô tão cansada disso tudo, já me custou alguns amigos, algumas oportunidades, algumas coisas.
Eu não vou suportar se isso me custar meu namoro e meus outros amigos, se me custar a vida que eu tenho agora. E eu não quero ouvir "então mude" porque isso é fácil dizer, porque isso é a mesma desculpa que as pessoas dão quando querem ir embora.
Eu sou uma pessoa pessimista, eu não tenho nem vontade de me defender disso. Meu otimismo foi muito bem pago por acontecimentos horríveis.
Não importa. Realmente não importa.
Eu posso me esforçar mais um dia. E mais outro. E mais outro. Vamos ver até onde dá pra se esforçar aqui.
A bruxa tá solta terminou bem até. Eu vi AHS: Hotel e achei o final bem bom, mas Denis O'Hare e a sempre incrível Kathy Bates quebraram as costas carregando a série.
Name a more iconic duo, I'll wait
A Lady Gaga estava bafônica, inegável, apesar da personagem ser chatinha. Finn Wittrock provou que atua sim, atua sim, senhor, adorei a performance dele.
Hotel termina acima de Murder House e BEEEEEEM acima de Coven odeio Coven, temporada chata, temporada de homi branco obcecado por serial killer. Inclusive, não gostei do crossover com Coven, achei chato.
Agora vou pra próxima - acho que é Roanoke. Quero mesmo ver a temporada anos 80. NO FIM, eu reli Três Buracos (Shiko) e cheguei à conclusão de que é bom demais pra ir embora. Só Manga of the dead que rodou bonito, mas não tenho arrependimentos.
Foi um saldo bem positivo. Ano que vem, se eu não tiver me enchido, eu vou tentar algo mais leve: talvez rever Over the garden wall e ler algo mais curto.
E então é Natal, né.
Já deu pra perceber meu ânimo pra esse evento... Eu gosto tanto de Natal, mas não sinto mais vontade de participar da vida das coisas. Só me sinto muito cansada.
Vou fazer um layout porque sim. Porque gosto, acho que é a resposta.
Nem sei de que que vou fazer layout.... Hello Kitty me passa pela cabeça. WITCH acho que já fiz por uns dois anos e farei novamente, só me dá tempo.
Mas tô com um layout não comemorativo em desenvolvimento com imagens da Enakei.... Sdds anos 2010, eu acho
E por aqui eu fico. Com pisca-piscas e festões para o próximo layout.