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O Kakumei é meu porto seguro no meio do mar revolto da internet desde 2006. Como toda navegante, eu sempre volto pro Kakumei e pro mar de nadas da internet. Bem-vinde ♥

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Tenie. CDF e nerd, muito cansada. Gosto de gatos e livros (e HQs), de sorvete e milkshake, coisas fofas e coisas assustadoras, playlists estilo Alpha FM. Sempre amei blogar pelo prazer de fazer um post, escolher os gifs, comentar nos bloguinhos amigos, e ficar de boas nesse semi-anonimato.

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"O tempo não pára. Eu o verei novamente."
written by Tenie at terça-feira, 23 de abril de 2024

Esses dias ando na correria de entregar a dissertação. Teve choro, teve choro, teve choro, teve vontade de jogar tudo no lixo... Teve tudo, mas não teve conclusão dessa porcaria ainda.
Eu sei que eu vou entregar, mas até eu entregar, eu acho que não vai dar tempo... Bom, não comigo vindo fazer post, mas é isso que temos.
Ao invés de focar no meu stress crescente, decidi falar um pouco de um dorama da Netflix que eu achei legal.
Ele não é o melhor dorama que eu já vi, mas eu fui cativada por ele na metade e eu vi da metade pro final mesmo, sem tempo irmão pra ir ver o resto. Mas talvez, talvez eu reveja do começo quando depositar a dissertação.
Reino da Conquista, ou Captivating the king (se você quiser achar no My Drama List), tem uma história bastante.... Cheia de coisas rolando. Basicamente, o príncipe é o melhor jogador de baduk do reino, até ele encontrar essa moça (que eu achei bastante chatinha e sem expressão, apesar de eu adorar o tipo de personagem que ela é) que joga melhor que ele. Essa moça que se veste de moço. E aí eles se apaixonam, claro. Aí tem assassinato, o príncipe vira rei, tem conspiração, tem vingança, tem ameaça de guerra, tem refém, tem de tudo.

Amei esses pôsteres?

Eu amo a personagem que se veste de moço por motivos políticos/de vingança/o que ela quiser, na real. Infelizmente, tanto essa moça quanto o rei de O príncipe de porcelana (que era a irmã gêmea do príncipe no lugar dele) estão numa tendência meio sem expressão, sem vontade de viver... Digo, sei lá, a Haruhi era meio lacônica, mas sei lá... Mesmo assim, eu comprei os romances dos dois doramas e suspirei com as cenas típicas de ser segurada antes de cair, os beijinhos fofos, os abraços... Enfim, comprei o romance, apesar de estar aqui reclamando.

Também eu gostei bastante do resto dos personagens. A criança, como sempre, tá atuando melhor que meia dúzia dos adultos. Amei muito o príncipezinho e chorei horrores com as cenas dele.
Eu gostei bastante do príncipe também, que vira rei por motivos de conflitos da trama. Quando eu comecei a ver, ele já era rei, já tinha encontrado e perdido e reencontrado a mocinha, que ele nomeou mestre do principezinho (o que me deu dor de cabeça, porque eu não entendi que o jeito como chamavam ela no palácio era UM CARGO e não um nome! Eu ficava "marrapaiz, quantos NOMES ELA TEM!!!!".... Vários episódios e muitas olhadas na internet até minha mãe me dizer que era só um cargo.... ¬¬ Podia ter dito no começo!).
E que rei, amigues, que reizão! Tô em dúvida, até agora, se aquela barba dele era falsa, mas que Jo Jung Suk fica muito mais bonito de barba, pra mim, é uma verdade inegável. Se a barba for mentira, eu continuava usando porque achei que aumentou o charme do moço em uns 120%
Inclusive, fica aí o questionamento: quando o pessoal faz dorama de época, será que eles deixam a barba crescer ou eles colocam aplique? Fiquei pensando.
Gostei muito do rei, apesar de entender os motivos da mocinha, eu teria feito o mesmo. GOSTEI HORRORES DOS SERVOS DOS DOIS, e torci muito pra dama da moça ficar com o guarda principal do rei. AMO quando a história tem um renegado descabelado com ou sem tapa-olho, AMO o renegado descabelado. Em O Rei de porcelana também tinha um, eu curtia. Em Gu Family Book, meu top 2 do top 3 melhores doramas coreanos da vida, também tinha.
Ai, ai, eu amo um homi descabelado em um dorama de época, me prendam.
Enfim, o título do post me levou às lágrimas e a cena em que ele rola não envolve nem o rei nem a mocinha, nem o baduk (devo dizer, baduk serviu pra começar a história e não serviu pra muito mais não, mas tudo bem): envolve um dos servos da mocinha e o rapaz descabelado de tapa-olho, que nem de longe são exatamente o foco de nada. Cada um tem momentos que o papel deles pra narrativa é maior, mas em geral eles são o grande grupo de servos/amigos que fica em segundo plano enquanto a gente espera o casal aceitar seus sentimentos e o vilão ser derrotado.
Mas achei essa interação entre eles tão bonita.
Muitos doramas de época são tristes porque eles abordam momentos de guerra, de devastação, situações que simplesmente não poderiam dar certo ou acontecer se o dorama é mais realista. Mesmo assim, pensando em todos os doramas de época que eu vi, essa frase resume o que eu gosto neles.

No final, o tempo passa. As feridas vão fechando. Talvez você até veja novamente alguém que não via há muito tempo. Os personagens continuam.
Como em Solanin, gosto desse tema de que o tempo não pára, mas isso é bom, porque é preciso continuar.
E essa frase ficou na minha cabeça. Direcionada apenas a pessoas que eu gosto, porque deus me dibre ter esses encontros de ocasião com uns falecidos que a gente fez até promessa pra não ter que ver mais. Credo, não!
Mas enfim, fica aí três sugestões de dorama de época: Reino da Conquista, O rei de porcelana e Gu family book (esse último não sei se ainda está na Netflix).
Espero voltar apenas quando tiver depositado a dissertação.
Até lá, se cuidem!

Kisus


 

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